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Existem mais de 200 tipos de dor de cabeça classificadas: dado impressionante não é?


Por essas e outras que a consulta do paciente com cefaleia demora tanto. São necessários muitos detalhes para tentar classificar o melhor possível a dor do paciente em um dos tipos de cefaleia.





Como não existe um exame para diferenciar com certeza absoluta os diferentes tipos, a conversa com o médico e o exame físico são as principais ferramentas diagnósticas.

Abaixo temos 3 das mais comuns:


ENXAQUECA, pode ser esporádica ou frequente, forte ou moderada, comumente associada com fono ou fotofobia (aversão à luz ou som). É dividida em enxaqueca com aura e sem aura, e que tem como principais fatores desencadeantes o histórico familiar, hábitos de vida do paciente e fatores hormonais.


CEFALEIA TENSIONAL, que tem duração muito variável (de 30 minutos a sete dias) e em geral é sentida em ambos os lados da cabeça. Sua diferença em relação à enxaqueca é que frequentemente não está associada à náusea ou vômitos ou fono e fotofobia. Suas crises podem ser aliviadas com analgésicos simples e anti-inflamatórios com relaxantes musculares. Os sintomas são: dor mais moderada ou pressão na frente, topo ou laterais da cabeça, mais recorrente no final do dia, dificuldade para dormir ou se concentrar, fadiga crônica e dores musculares.


CEFALEIA EM SALVAS, apesar de ser um tipo menos frequente que as outras duas, ocorre bastante na prática clínica. Suas crises são de dor insuportável, mas de duração de alguns minutos (no máximo, 2 horas). Seu tratamento é distinto das demais e inclui oxigênio fornecido em máscara com reservatório, anti-hipertensivos ou anticonvulsivantes. Pode vir associada a vermelhidão unilateral no olho, lacrimejamento, congestão nasal e agitação intensa.


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