A dor neuropática é uma dor que resulta de uma lesão ou disfunção no sistema nervoso. Ocorre quando existe alguma alteração nos sinais nervosos de dor e estes passam a ser anormalmente interpretados no cérebro, causando ao paciente uma sensação dolorosa no local comprometido – queimações, choques, hipersensibilidade ao toque, formigamento, adormecimento e até perda de força.
A dor pode ser intermitente ou contínua, de intensidade leve a muito intensa, dependendo da causa e dos nervos que estão envolvidos. Alguns exemplos de doenças que podem levar a esse tipo de dor são: diabetes, câncer, herpes-zoster, HIV, traumas, alcoolismo ou disfunções do sistema nervoso central. Também a dor neuropática pode estar associada à quimioterapia.
A prevalência estimada de dor neuropática no Brasil em geral é de 6 a 10%. Em casos de algumas doenças específicas, as porcentagens são ainda maiores: - 20 a 26% para Diabetes Mellitus - 19% para Câncer - 35% para HIV - 37% para Dor Lombar
Dores neuropáticas podem ser manejadas, mas o tratamento e o resultado dependem de cada caso em específico, por isso é importante procurar um médico. Como estas não respondem muito bem aos tratamentos habituais para dor, pode ser necessário utilizar analgésicos de ação central como anticonvulsivantes ou antidepressivos.
Ainda há fundamental importância dos métodos não-farmacológicos, aplicados pelos diversos profissionais da área da saúde. Existe evidência para ação conjunta no tratamento da dor neuropática com: fisioterapia, terapia ocupacional e o uso de estímulos elétricos e térmicos, psicoterapia, orientações de mudanças de estilo de vida entre muitos outros.
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